Plano de saúde empresarial: 5 fatores que interferem no custo

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), existem mais de 31 milhões de beneficiários de planos de saúde empresariais. Eles compõem a maior parte dos convênios firmados no mercado e abrangem empresas de micro, pequeno, médio e grande porte.

Apesar de serem comuns, eles impactam o gasto das empresas de forma significativa. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) mostrou que as despesas com saúde cresceram mais do que a inflação para 81% dos negócios. Com isso, são o segundo maior custo das companhias.

O que leva a esse cenário? Existem vários fatores que geram esse custo elevado. Neste post, apresentamos os 5 principais.

1. Tamanho da empresa

De modo geral, quanto menos vidas estiverem inseridas no plano de saúde empresarial, maior é o custo para a empresa. Quando estão enquadradas até 29 vidas, incluindo colaboradores e dependentes, os valores tendem a ser até 20% mais baratos do que a modalidade individual.

Caso você inclua mais de 30 beneficiários, a tabela de preços tende a ser mais interessante. O valor pago mensalmente é mais alto, mas o custo por pessoa é mais baixo. Nesse caso, você ainda isenta o cumprimento de carência.

Ainda é possível destacar as companhias de grande porte, com 100 ou mais beneficiários. Elas têm acesso a planos diferenciados e a operadora tende a oferecer um suporte 360º, que garante a boa gestão operacional e da taxa de sinistralidade. Isso leva a uma redução de custos relevante.

2. Coparticipação

A isenção de pagamentos extras na realização de exames e consultas torna o plano de saúde empresarial mais caro. Quando não há coparticipação, o negócio é responsável por pagar a mensalidade e o beneficiário utiliza da maneira que desejar.

Como esse é um custo importante, as empresas cada vez mais investem na coparticipação. A Pesquisa de Benefícios Aon 2018-2019 mostra que 71% das companhias optam por esse recurso. Um dos fatores para essa decisão é a economia. Outro benefício é o uso mais racional e inteligente do convênio médico.

3. Abrangência do plano de saúde empresarial

Um plano de saúde regional custa, necessariamente, menos do que o nacional ou o estadual. Por outro lado, quanto maior for a abrangência, melhores serão as facilidades, como rede de atendimento e sistema de reembolso.

4. Reajustes

A taxa de sinistralidade é ajustada todos os anos, mas os planos de saúde empresariais não têm um teto determinado pela ANS — ou seja, é diferente do que acontece com os planos individuais e familiares. Para definir o reajuste incidente, são usados alguns critérios, como:

  • empresas com até 29 vidas: é adotado um percentual de aumento único para todos os negócios da região que se enquadram nesse conceito. Se o uso é elevado por todas elas, a taxa de sinistralidade é maior;
  • empresas com 30 ou mais beneficiários: há definição do reajuste ela operadora, conforme negociação feita com a empresa;
  • reajuste por faixa etária: ocorre quando o beneficiário muda de idade, de acordo com a tabela da ANS. O maior aumento é entre 58 e 59 anos. É um aumento cumulativo, ou seja, acontece mesmo com o reajuste anual;
  • reajuste por sinistralidade: é o fator que determina o aumento conforme o uso. É aplicado quando o número de procedimentos e atendimentos cobertos é maior do que o previsto.

5. Cobertura

O plano de saúde empresarial pode ser apenas ambulatorial, contar com serviços hospitalares e de obstetrícia, e até ter os odontológicos. A depender da cobertura escolhida, a mensalidade é mais cara. Dentro desse contexto, as opções são:

  • plano de referência: é o mais completo e abrange consultas, exames, tratamentos, internações, cirurgias e atendimento obstétrico;
  • plano ambulatorial: abrange consultas em clínicas e outros estabelecimentos. Ainda permite internações de até 12 horas e alguns tratamentos, como quimioterapia;
  • plano hospitalar: oferece todo o atendimento hospitalar sem limitação de tempo, além de cirurgias e outros procedimentos dentro do hospitalar;
  • plano hospitalar obstétrico: é igual ao anterior, mas também cobre procedimentos obstétricos, que incluem parto, pré-natal e pós-parto. Ainda são incluídos os cuidados com o recém-nascido por 1 mês depois do nascimento;
  • plano odontológico: costuma ser feito à parte e abrange os cuidados com os dentes. Contemplam atendimento padrão em consultório, exames, emergências e procedimentos cirúrgicos.

Esses 5 fatores são os principais influenciadores dos custos do plano de saúde empresarial. Gerenciá-los e contar com uma boa corretora de seguros são as melhores alternativas para evitar problemas e gastos muito elevados para o seu negócio.

Quer ver outras dicas para otimizar a contratação do convênio médico da sua empresa? Veja como reduzir o custo com plano de saúde.

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